Já andei falando do diretor Denys Arcand, quando comentava do outra grande obra, o Declínio do Império Americano. Aqui, parece que o discurso teórico daqueles intelectuais está aplicado na prática.
A história de um empregado do governo de Quebec que é contada, através de suas fantasias e desejos, está repleta de críticas ácidas ao estilo de vida moderno, modelo de família, valores, política,... Como um pai de família de classe média alta lida com as tragédias da vida moderna, na companhia de sua mulher "bem sucedida" e como isso reflete na educação de suas filhas?
O filme mostra uma realidade bastante comum na nossa vida cotidiana em exemplos que vemos pertinho de nós. A crítica e as reflexões que o filme incita, ao meu ver, deveríamos fazer com mais frequência e com uma lupa de aumento.
Qual o lugar do diálogo numa sociedade que induz ao individualismo?
Como a tecnologia pode gerar o rompimento do encontro com o outro?
Onde nos levará está corrida pelo TER e não pelo SER?
Depois de ver este filme, fiquei assim, meio filosófica... Vamos conversar?
Recomendável para aqueles que acreditam que existem alternativas...
Um comentário:
Camila, você tem aqui duas coisas que me encanta... GASTRONOMIA E CINEMA... amo de paixão as duas coisas!
Boa dica, vou procurar e assistir este também...
bjsssss
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