
A história começa com as vidas paralelas Antónia e Adela e no decorrer do filme começam a se entrelaçar. É muito interessante o recurso utilizado pelo diretor para relatar estas vidas: polivisão. Ele divide a tela pela metade e mostra a mesma cena vista de dois ângulos, como se o espectador estivesse vendo 2 cenas ao mesmo tempo, que tem algo em comum, pois é o mesmo local.
Além deste estilo de filmagem despertar sensações distintas, entre agonia e curiosidade, parece aprofundar o que o personagem está sentindo. São conflitos familiares, envolvendo dinheiro, brigas de irmãos, relações entre mãe e filhos,... expressados através das fragilidades de cada personagem, muito próximas a realidade.
Não conhecia este diretor e quando vi o trailer num programa de TV fiquei curiosa para assistir. Parece que Jaime Rosales entra numa nova onda do cinema espanhol, gostei!
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