26 de março de 2008

La Soledad

Este filme foi muito comentado na época do Prêmio Goya 2008(Academia de Cinema Espanhola). La Soledad foi vencedor nas categorias melhor filme, melhor diretor (Jaime Rosales) e melhor ator coadjuvante (José Luis Torrijo) e no meu ponto der vista poderia ter ganho muito mais.
A história começa com as vidas paralelas Antónia e Adela e no decorrer do filme começam a se entrelaçar. É muito interessante o recurso utilizado pelo diretor para relatar estas vidas: polivisão. Ele divide a tela pela metade e mostra a mesma cena vista de dois ângulos, como se o espectador estivesse vendo 2 cenas ao mesmo tempo, que tem algo em comum, pois é o mesmo local.
Além deste estilo de filmagem despertar sensações distintas, entre agonia e curiosidade, parece aprofundar o que o personagem está sentindo. São conflitos familiares, envolvendo dinheiro, brigas de irmãos, relações entre mãe e filhos,... expressados através das fragilidades de cada personagem, muito próximas a realidade.
Não conhecia este diretor e quando vi o trailer num programa de TV fiquei curiosa para assistir. Parece que Jaime Rosales entra numa nova onda do cinema espanhol, gostei!

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