
"Tempos Modernos" mostra uma realidade da sociedade americana nos anos 30, cheia de paródias com o advento da máquina nas fábricas. Mostra uma série de conflitos no mundo do trabalho que são muito atuais. Destaco do filme a performance dele cantando, o interessante é a linguagem, que de propósito ou não, não se trata de um idioma concreto, talvez o "Chaplês".

Tanto em um como em outro, vemos um cinema objetivo, divertido e muito inteligente que não precisa de palavras. O próprio diretor e ator, conforme a exposição, era muito reticiente em se render ao cinema falado, pois dizia que era uma tendência burguesa, que era um cinema para vender. Idealismos a perte, Chaplin fez o que sabia da maneira que ele acreditava e diga-se de passagem com muito mérito.
Adorei conhecer o lado caseiro dele: na exposição, ao final, vemos uma série de vídeos caseiros do ator já em idade avançada, na Suiça, onde fugiu da perserguição da Guerra. Com cabelos brancos, fazia os seus trejeitos, brincava com o chapéu, fazia mímica com seus netos, filhos,... muito legal!
A exposição está no CaixaForum, até o dia 27 de abril. Quem tiver curiosidade, pode visitar a página da exposição http://www.fundacio1.lacaixa.es/SGI/Actividad.jsp?idActividad=15700&idTemaGen=-1&idTemaPro=-1&idCentro=918213&idTipoCentro=-1&idPerfil=&idTipoAct=36&idIdioma=1 ou ir num vídeo clube resgatar estas relíquias e dar boas risadas com o Chaplin.
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