21 de novembro de 2007

The Boss of it All

Desde que começamos a assitir filmes do Lars Von Trier, diretor dinamarquês conhecido pelos filmes sombrios e integrante do movimento Dogma 95 (movimento que buscava mostrar a verdade profunda através de filmagens em cenários reais, de preferência com luz natural, com o som direto e original sem trilha sonora, com a câmera na mão ou no ombre), virou um vício. O primeiro que vimos, há muitos anos atrás, foi Dançando no Escuro (2000), no cinema Guion em Porto Alegre. Filme que estrela desde Catherine Deneuve a Björk, que mostra a dureza da vida de uma mulher que está ficando cega, por uma doença sem cura, obrigada a trabalhar para sustentar ao seu filho. Recomendo!

Logo, aqui em Barcelona, começou a sair nas bancas de revista uma coleção do diretor, então assistimos: Os Idiotas (1998), o que mais representa o Dogma porque segue à risca as normas, Ondas do Destino (1996) e Dogville (2002). Todos eles tentam mostrar saídas humanas para dramas sociais, sempre numa proposta estremamente real, por isso é forte.

Faço toda esta introdução porque assistimos o último filme de Lars, que se chama The Boss of it All (2006). Mais um drama humano mas desta vez dentro do mundo corporativo. Simplesmente o dono da empresa inventa que existe um chefe que mora nos EUA e a partir disto cria relações dos seus trabalhadores com este chefe que não existe, criando um perfil personalizado para cada um. Com isto, surgem segredos, fofocas, ..., elementos básicos do funcionamento empresarial, sempre baseado nesta ficcção. Algo muda quando o dono tem que trazer este "chefe" para uma reunião com um investidor nas instalações desta empresa. Já não falo mais, só recomendo esta obra que satiriza a vida no trabalho ou o trabalho da vida.

Posto o trailer http://www.metacafe.com/watch/579224/the_boss_of_it_all/ em inglês, foi o que achei.

2 comentários:

Anônimo disse...

Let me know when you start blogging in English! ;)

Fer Guimaraes Rosa disse...

Camila, adorei conhecer o seu blog! :-) Cinema e comida, que mistura maravilhosa, nao? :-) um beijo,