7 de dezembro de 2009

Abraços Partidos (2009)

Como já escrevi e repeti umas mil vezes... todos os anos espero ansiosamente o lançamento dos lançamentos dos meus diretores favoritos. O Lars von Trier já assisti. O Woody Allen já lançou o seu de 2009, mas ainda não chegou aqui no Brasil.
Estava na Espanha quando Almodóvar chamou a Penélope Cruz para protagonizar seu filme e desde lá, a expectativa para esse lançamento era grande. Mesmo porque, depois da magnífica interpretação dela em Vicky Cristina Barcelona (de Woody Allen), esperava vê-la no filme de Almodóvar mais passional, mais vigorosa, mais ao estilo do diretor espanhol. Mesmo assim, em "Los abrazos rotos" se vê muito vermelho, muitas cores, muito salto alto, muito triângulo amoroso, muita Espanha (especialmente Madrid e Tenerife), muita releitura e referência pessoal do próprio diretos.
Aliás, foi falando em Gazpacho que nos lembramos muito de "Mujeres al borde de un ataque de nervios". Sem ler nenhuma crítica e visto algo de Almodóvar antes é perceptível como o diretor se colocar narcísicamente em diversos pontos da história. Isso não é ruim, só é Almodóvar.
Posso dizer então que gostei, matei um pouco de saudades da "hispanidad" e sigo reconhecendo o trabalho de Pedro Almodóvar sem deixar para trás suas obras "maestras" que, pelo que parece, seguiram sendo seu ponto de referência.

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