De volta ao Brasil, morando na Serra Gaúcha, mais especificamente Bento Gonçalves, seria falar muito de massa caseira???
Pelo que tenho visto e xeretado pela cidade, aqui o pessoal é campeão na massa fresca e caseira. A minha amiga Silvia, italiana de Venezza, quando disse a ela que ía fazer um curso de massa em Barcelona me disse: "mas por que, compra pronta, sempre é melhor, garanto que vai ser um americano querendo ensinar a fazer massa". Parece que estou ouvindo ela gesticulando esta frase. Bem, resolvi testar o tal curso e a verdade é que foi bem interessante.
Fiz o curso na Escola de Cozinha Coquus , com o professor Julio Lopéz. Além de ensinar a fazer a massa, ele ensinou os molhos puttanesca e All Alfredo. A massa, segundo a dica do professor, deve ser feita numa superfície cálida, tipo madeira e se deve utilizar farinha especial para massa, tipo de força para que não fique quebraciça.
O esquema é fazer o vulcão, misturar os ovos, adicionar água e ir dobrando conforme a foto, usando a farinha que vai ficando no lado.
Desta variação, para fazer a massa preta de tinta de lula, simplesmente se adiciona uns dois envelopinhos da tinta na mistura no centro do vulcão. Com a mesma massa, dependendo da cor que se quer, se adiciona no vulcão: verde, espinafre, vermelha, extrato de tomate, laranja, polpa de cenoura/abóbora, ... e até de chocolate, com cacau.
O meu problema para fazer a massa na atual situação é o seguinte: A MÁQUINA!!! Sem a máquina é humanamente impossível. Ah, e sem uma boa bancada de trabalho, também é complicado, veja nas fotos como esta massa se estica pra burro e sem espaço o festival da farinha no chão é garantido.
Fica a dica para quem tem vontade de fazer massa: tenha espaço, máquina e paciência porque é trabalhoso, já dizia a Silvia Gasparetto. A certeza é que o resultado é delicioso.
Sobre os molhos, fica para outro dia... também são maravilhosos e o melhor práticos e fáceis.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Olha, eu faço a massa sem a máquina! Estico, deixo secar, enfarinho e enrolo, fazendo um rolinho. Daí, é só o "fatiar". Fica tipo talharim. O fôlego está em esticá-la bem para que não fique tão grossa e depois deixar secar o suficiente para que fique durinha, sendo mais fácil cortar pedaços pequenos.
Aliás, gostei do blog!
Postar um comentário